segunda-feira, 11 de maio de 2009

catorze, quatorze, 14 ou 07/01/2008

Sim senhor.
Hoje é o dia que todos sabem ser e aqui começa o abismo do mundo. Todo o abismo do mundo começa aqui na ponta dos nossos dedos, até onde o nosso olhar alcança, os nossos ouvidos ouvem, o nosso nariz cheira, a nossa imaginação (essa prisão) nos permite. Aqui começa a vida, a marca, o passado escrito no futuro e os desvios do destino. Aqui e hoje somos hoje e aqui e começamos o interminável. As nossas mãos podem. Aqui, hoje, as nossas mãos não são mais do que o nosso futuro. As nossas unhas arranham as cordas da nossa música, a pele cristaliza e esticamos o crescer. A caneta não chega sequer para se perder.
Hoje é o dia!
E vai ser sempre assim!