… e por falar em espaço neuronal ocupado com a cidade.
Quando reparo em mim a pensar, reparo que mais de muitas vezes me misturo a mim e envolvo os outros com a menina humedecida pelo Este. Pode parecer estranho só agora ter dado conta disso, apesar do presente documento ir crescendo desde há algum tempo, mas Braga é um sinal na pele das costas. Faz-me comichão, coço, comento, escrevo sobre isso, mas deparo-me com essa convivência mais que íntima só quando, através de um complexo jogo de espelhos, me deparo com a nudez de tal marca em mim; ou quando me dizem: “Ei! Tens um sinal nas costas.”
O jogo de espelhos serviu-me para constatar o óbvio. Ninguém me disse nada.
Será nocivo este sinal? Será melhor ir ao médico?
Não causa sofrimento significativo por isso não deve ser muito grave. E está de tal forma enraizado que dificilmente sairá. Em bom brasileiro nordestino: “É eu!”
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