terça-feira, 23 de julho de 2013

26, vinte e seis, XXVI, aniversário, mudanças

Hoje acordei bem disposto, mas pela última vez nesta casa. Vou ali e já venho. Quando voltar, dentro de uma semana, já não será para aqui. A nossa memória visual embrenha-nos os locais no DNA e o seu abandono deixa sempre alguma melancolia. 
Havia uma casa em cima do rio (não é esta da qual me despeço hoje), com a qual sonho recorrentemente, cheia de infâncias e sabores e uma braga pequenina. Veio uma vaga mais forte e arrancou-a das suas fundações. Como um barco a casa do rio passou a ser a casa barco e foi desaguar na imensidão do mar. Levou consigo as infâncias os sabores e a braga pequenina. Ficamos nós todos para a relatar. Fica sempre algo de nós para relatar alguma coisa...

Nenhum comentário: