quarta-feira, 23 de julho de 2008

um e meio

É dia já, são seis e meia da manhã e o Insólito fechou. Ainda está aberto mas fechou. As portas estão abertas e estão pessoas do lado de fora e do lado de dentro destas. A música acabou. Não acabou propriamente, não cessou de existir no mundo nem na nossa memória matinal de peixe, mas para nós, hoje, acabou. Vamos comer porque a fome existe, o objectivo de tudo isto é originalmente igual a tudo o resto. Sabemos bem o que fazer quando há fome, não sabemos o que fazer quando não sabemos o que queremos. Raramente sabemos o que queremos e quando sabemos, coitadinhos de nós inocentes desarmados, não sabemos o que fazer com isso. O que é que Braga quer de nós não sabemos. Nós queremos, a maior parte das vezes, que Braga se foda. Vamos à Flor.

Nenhum comentário: