O homem ia a caminhar calmamente na rua e levou com um raio na cabeça.
Caiu como um peso morto no chão. Levantou-se confuso sem saber onde estava. Na
verdade nunca mais soube onde foi parar. A princípio custou-lhe percorrer os
labirintos locais e relacionais, a forma como se organizavam as ruas e como se
comportava a sociedade onde estava. Sentia-se um alien perdido. Com o tempo foi derrubando uns muros e abrindo
caminho. Tinha a esperança de regressar, nem que fosse com um raio na cabeça de
novo, mas no sitio onde foi parar só fazia sol, todos os dias. Acabou os seus
dias relativamente deslocado a olhar para trás, mas resignado com o seu
caminho.
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