quarta-feira, 7 de agosto de 2013

OHQLCURNC 31.

O homem ia a caminhar rapidamente na rua e levou com um raio na cabeça. Caiu como um peso morto no chão. Levantou-se revoltado com a vida. Mas que raio, cair-lhe logo a ele um raio na cabeça. Ainda por cima quando tinha coisas a fazer e não ao fim do dia quando se diz que já está tudo feito. (Como se ficasse tudo feito alguma vez). Desceu a rua a resmungar e foi a casa trocar a roupa chamuscada. Ao todo “perdeu” meia hora do seu tempo com o acontecimento e com isso ficou revoltadíssimo em vez de aproveitar a singularidade que lhe tinha sido propiciada experienciar. Voltou à rotina e no dia seguinte já tinha tudo dentro da sua ordem. Não levou com mais nenhum raio. Revoltou-se com outras banalidades apenas.

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